O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente a 8 de Março.
A data foi celebrada pela primeira vez a 19 de Março de 1911 na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Desde esse ano, o dia tem vindo a ser comemorado em vários países, de
forma a reconhecer a importância e contributo da mulher na sociedade.
A data serve ainda para recordar as conquistas das mulheres e a luta
contra o preconceito, seja racial, sexual, político, cultural,
linguístico ou económico.
Em 1975, as Nações Unidas promoveram o Ano Internacional da Mulher e
em 1977 proclamaram o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher.
Direitos da
mulher
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O termo Direitos da Mulher refere-se à
liberdade inerente e reclamada pelas mulheres de todas as idades, direitos ignorados ou ilegalmente
suprimidos por leis ou por costumes de uma sociedade em particular.
De acordo com a Organização
das Nações Unidas (ONU), são direitos das mulheres:
- Direito à vida.
- Direito à liberdade e à segurança pessoal.
- Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.
- Direito à liberdade de pensamento.
- Direito à informação e à educação.
- Direito à privacidade.
- Direito à saúde e à proteção desta.
- Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família.
- Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los.
- Direito aos benefícios do progresso científico.
- Direito à liberdade de reunião e participação política
- Direito a não ser submetida a torturas e maltrato
Objetivo
da Data
Ao
ser
criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos
países,
realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o
papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e,
quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da
mulher.
Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com
salários
baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na
carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser
modificado nesta história.
Quem gosta de poesias, poemas, sonetos, vale a pena pesquisar sobre a autora!
Fanatismo
Florbela Espanca
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."
Para HOMENAGEAR todas as mulheres aqui deixo uma pequena nota sobre uma mulher que se eternizou na sua poesia.
Espanca, ou Florbela Espanca como é conhecida, com apenas 36 anos, tão jovem e sofrida, desistiu de viver, mas deixou
poesias maravilhosas - de uma sensibilidade incrível - falava de amor, tristeza, saudade,
solidão!!!Quem gosta de poesias, poemas, sonetos, vale a pena pesquisar sobre a autora!
Fanatismo
Florbela Espanca
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."
florbela
Florbela Espanca é um dos vultos mais importantes da poesia portuguesa
do séc. XX. Trazer Florbela para a tela é mostrar a escritora por detrás
dos sonetos que a tornaram famosa. Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano
Jerónimo dão vida a Florbela, Apeles e Mário Lage numa exímia
reconstituição de época que chegará aos cinemas de norte a sul do país
no dia 8 de Março de 2012.O filme intitulado Florbela retrata alguns
anos da vida de Florbela Espanca entre Matosinhos, Lisboa e Vila Viçosa
num Portugal atordoado pelo fim da I República. O filme é quase como uma
viagem, inesquecível, que começa em Santa Apolónia.
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